segunda-feira, 6 de junho de 2011

Não cabe a mim...

Não cabe a mim...” é uma expressão muito usada por nós quando queremos dizer que não é adequado, ou mesmo correto, fazermos algo. A sequência mais comum é com verbos como “dizer”, “falar”, “fazer”, “julgar”, “decidir” e outros. Você certamente já ouviu (ou mesmo disse) algo como:
  • Não cabe a mim fazer isso...
  • Não cabe a mim decidir...
  • Não cabe a mim dizer...
  • Não cabe a mim questionar...
Enfim, tenha você já usado isso em português ou não, que tal aprender a dizer em inglês antes que se enrole todo e não faça ideia do que dizer?

Por mais estranho que possa parecer, a expressão equivalente em inglês para “não cabe a mim...” é “it’s not my place to...”. Simples assim! Se você traduzir ao pé da letra, perceberá que não faz muito sentido. No entanto, o que importa saber é que essa é a forma como a ideia é expressa na língua inglesa. Para ficar mais claro, veja alguns exemplos e suas traduções.
  • It’s not my place to question your ways. (Não cabe a mim questionar os seus métodos.)
  • It’s not my place to judge others. (Não cabe a mim julgar os outros.)
  • It’s not my place to do that, but I will. (Não cabe a mim fazer isso, mas eu vou fazer.)
  • It’s not my place to decide whether you should stay or not. (Não cabe a mim decidir se você deve ficar ou não.)
  • It’s not my place to try to change them. (Não cabe a mim tentar mudá-los.)
  • It’s not my place to say what you should or shouldn’t do. (Não cabe a mim dizer o que você deve ou não deve fazer.)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

It's better...


It’s better not to ask. (É melhor não perguntar.)
It’s better not to know. (É melhor não saber.)
It’s better not to mention it. (É melhor não mencionar.)
It’s better not to stay here. (É melhor não ficar aqui.)
It’s better not to lie to her. (É melhor não mentir para ela.)
It’s better not to disturb your mom. (É melhor não incomodar sua mãe.)
It’s better not to touch it. (É melhor não tocar nisso.)Como você pode notar nos exemplos acima, após a expressão (ou chunk of language) “it’s better...” nós usamos a palavra “not” para transmitirmos a ideia negativa. Portanto, tudo o que você precisa aprender (ou ‘prime’) é que em inglês sempre será “it’s better not...” (é melhor não...).Aprendendo o chunk inteiro você evita ficar se debatendo na esperança de entender uma regra gramatical que simplesmente não existe. Ou que se existe não faz a menor razão de você querer compreendê-la; afinal, seu objetivo é aprender inglês e não aprender a analisar o uso da língua como se você fosse um linguista.Dessa forma, ao se deparar com questões como as que seguem abaixo, você saberá qual é a palavra que completa cada sentença: no, not, don’t ou doesn’t?:
It’s better ............... to say anything. (É melhor não dizer nada.)
It’s better ............... to take a chance. (É melhor não arriscar.)
It’s better ............... to worry. (É melhor não se preocupar.)
It’s better ............... to tell her. (É melhor não falar com ela.)
It’s better ............... to talk about politics with them. (É melhor não falar sobre política com eles.)Se você entendeu tudo o que eu disse anteriormente, não terá dificuldades em perceber (notar) que a palavra que completa as sentenças acima é “not”. Afinal, após “it’s better” a palavra usada para expressar a ideia negativa é “not” e não as demais. Será que ficou claro?


quinta-feira, 5 de maio de 2011

O caso subjuntivo no Inglês

Era uma vez um tempo verbal bastante popular no inglês antigo, o subjuntivo, e que foi sendo deixado de lado, usado apenas formalmente. Ainda não foi totalmente extinto, o que significa que possivelmente você o encontrará por aí. E antes que você seja enganado em algum teste, ou fique em dúvida na hora de se comunicar, resolvi falar dele hoje.Veja esse exemplo de sentença: I insist that he leaves the house right now.Vocês acham que gramaticalmente esta frase está correta? Quem disse sim, levante a mão! Mas disseram com toda a certeza, ou foi só “a wild guess” (um chute)? Se você não tem dúvidas, maravilha. Para os que têm, vamos às explicações.Primeiro, a resposta: a frase está incorreta. Alguém arrisca dizer onde?Resposta: não se acrescenta 's' na terceira pessoa do singular (he, she, it) no caso subjuntivo. Então:
I insist that he leave the house right now. [Eu insisto que ele saia de casa agora mesmo.]
Quando usar? Com verbos como recommend, suggest, request, propose, ask + that (opcional)Como o objetivo hoje é explicar o uso, vamos comentar somente alguns verbos. A lista completa é facilmente encontrada na internet.Percebam que seguindo o exemplo acima, teremos sempre uma estrutura parecida:
1. I recommend that she go and see a doctor.[Recomendo que ela vá ao médico.]2. I suggest that you buy another car. [Sugiro que você compre outro carro.]3. He requests that they remove their shoes.[Ele solicita que eles tirem os sapatos.]4. She asks that he read to her. [Ela pede que ele leia para ela.]
Os verbos são usados no infinitivo, isto é, sem o 'to'. Portanto com o verbo to be fica assim: I, you, he, she, it, we, they be . Também não muda. Dessa vez você há de concordar, mais fácil que o nosso português, não é?
He recommends that she be hospitalized. [Ele recomenda que ela seja hospitalizada.]
Há também algumas expressões que empregamos com esse tempo verbal:
it is important, it is essential, it is vital, it is desirable, it is necessary + that (opcional)
Veja:
1. It is important that she understand your explanation. [É importante que ela entenda sua explicação.]2. It is essential that we choose our candidates well. [É essencial que escolhamos nossos candidatos bem.]3. It was crucial that Mary be present.[Fora imprescindível que Mary estivesse presente.]
Mais uma boa notícia: o subjuntivo é igual no presente, passado ou futuro. Repare no exemplo 3: usei o passado (it was) e ainda assim a estrutura continuou a mesma (be).Algumas observações: segundo o site da BBC, informalmente podemos usar sim o 's' na terceira pessoa do singular (he, she, it). E como mencionei no início, não é um tempo verbal muito popular, tanto que os nativos fazem uso do should [dever; indicando conselho, recomendação] para expressar, transmitir a mesma ideia. Veja só:
The doctor recommended (that) he should give up smoking.
The doctor recommended (that) he give up smoking. [mais formal]
The doctor recommended (that) he gives up smoking. [informal]
Lembrem-se sempre, a língua falada frequentemente difere da escrita. Para praticarmos um pouco, que tal vocês completarem essa frase:
John is studying English. So it's important that he __________________________


terça-feira, 22 de março de 2011

Como dizer "Quanto mais...mais..."?

Trata-se de uma estrutura muito útil em inglês e portanto importante de ser aprendida por quem ainda não conhece. Veja os exemplos abaixo:
The more you practice, the better. (Quanto mais você pratica, melhor);
The more she works, the more she earns. (Quanto mais ela trabalha, mais ela ganha);
The less he works out, the lazier he gets. (Quanto menos ele malha, mais preguiçoso ele fica);
The more you take care about what you eat, the healthier you get. (Quanto mais você toma cuidado com o que você come, mais saudável você fica).
Perceba através das expressões acima que a estrutura básica desse tipo de sentença é THE MORE (ou LESS) .... , THE MORE (ou LESS, ou o comparativo de superioridade do adjetivo). Para aprender em definitivo a usar esse tipo de expressão, sugiro que você crie frases sobre assuntos que façam parte do seu cotidiano. Faça com frequência o exercício de falar essas frases para você mesmo mentalmente até que consiga utilizar esse tipo de estrutura de forma automática. Esse é o tipo de exercício que pode ser feito em qualquer lugar, portanto falta de tempo não é desculpa, ok?

segunda-feira, 21 de março de 2011

Um dos usos do "Every"

Talvez essa seria a solução adotada por alguns alunos, afinal dia é day, sim é yes e não é no! Mas como sabemos, traduções literais nem sempre expressam exatamente o que queremos dizer e a mensagem não será compreendida por completo. Então para dizer "dia sim, dia não" existe esta expressão em inglês: every other day. Veja:
I go there every other day. [Eu vou lá dia sim, dia não.]
She plays basketball every other day. [Ela joga basquete dia sim, dia não.]
Podemos também trocar a palavra "day" por "week" [semana] , "month" [mês] , "year" [ano] , "weekend" [final de semana] para dizer:
a cada semana = every other week
a cada mês = every other month
a cada ano = every other year
a cada final de semana = every other weekend
Isto para expressar a ideia de: "semana sim, semana não", "mês sim, mês não", "ano sim, ano não", "final de semana sim, final de semana não'". Mas e se eu quiser dizer "a cada dois dias" ou "a cada cinco dias", como dizer? Simples! Basta trocar o "other" pelo número que você quer:
every two days = a cada dois dias, de dois em dois dias
every ten days = a cada dez dias, de dez em dez dias
every fifty days = a cada cinquenta dias, de cinquenta em cinquenta dias
Se você quiser dizer: "a cada duas semanas", "a cada vinte anos", etc basta mudar a palavra "day" pelo período de tempo que você deseja expressar.
every two weeks = a cada duas semanas, de duas em duas semanas
every twenty years = a cada vinte anos, de vinte em vinte anos

quarta-feira, 16 de março de 2011

Como dizer SAIR em Inglês?

Mostramos abaixo algumas equivalências para “sair” em diferentes situações:> get out of (quando você está com raiva de alguém ou porque há algum perigo):
Get out of here! – Saia daqui!
He managed to get out of the building safe and sound. – Ele conseguiu sair do edifício são e salvo.
> go out (quando você sai do ambiente que está ou vai pra fora):
Don’t go out without an umbrella! (Não saia sem um guarda-chuva.)
He slammed the door as he went out of the house. (Ele bateu a porta ao sair de casa.)
> go out (quando você sai de casa especialmente para passear)
Did you go out yesterday? (Você saiu ontem?)
I haven’t been going out much lately. (Eu não tenho saído muito ultimamente.)
> go out (no sentido de ter um relacionamento com alguém, namorar):
How long have you been going out together? (Quanto tempo vocês estão saindo juntos?)
I’ve been going out with Peter for two years. (Estou saindo [= namorando] com o Peter há dois anos.)
> leave (no sentido de partir, ir embora):
I’m afraid he’s just left. (Desculpa, mas ele acabou de sair.)
The plane leaves at 12.30. (O avião sai meio dia e meia.)
What time did she leave home today? (Que horas ela saiu de casa hoje?)
How old were you when you left home? (Quantos anos você tinha quando saiu de casa?)
Resumindo, não adianta procurar a palavra “sair” no dicionário português/inglês. Precisa saber em que situação você quer usar, e anotar no seu caderno a expressão toda em português com a equivalência em inglês.

quinta-feira, 10 de março de 2011

"Estou morrendo de vontade de..."

A expressão é “I’m dying for” seguida de um substantivo (geralmente algo de comer ou de beber), ou você pode usar “I’m dying to” (note que esta expressão tem “to” no final e não “for” como na primeira expressão) seguida de um verbo, para dizer que você está morrendo de vontade de “fazer” alguma coisa.
A diferença entre as duas estruturas estão mesmo na preposição que você irá utilizar, por isso coloque um pouco mais de atenção a este detalhe, por que dependendo de qual preposição você vai colocar, poderá mudar a frase por completo.
Agora veja nestes exemplos abaixo o uso das duas expressões e compare cada estrutura:

I’m dying for a Coke! – Estou morrendo de vontade de tomar uma Coca!
He’s dying to see that movie. – Ele está morrendo de vontade de ver aquele filme.
I’m dying for a pizza! – Estou morrendo de vontade de comer uma pizza.

Nestes três exemplos acima, é possível observar e diferenciar bem a forma como são estruturadas as frases.
Agora se por caso você não estiver morrendo de vontade, e simplesmente com vontade de comer ou fazer algo, existe a expressão\verbo “to feel like” que pode ser usada.
A forma para estruturá-la é bastante simples também. Após o verbo coloque um substantivo ou um verbo que esteja no gerúndio (construção preferida e comumente usada). Às vezes, um simples it pode ser usado, tudo vai depender do contexto.
Observe a diferença:

I feel like having a beer. – Estou com vontade de tomar uma cerveja.
Do you feel like a cup of coffee? - Você está com vontade de tomar uma xícara de café?
If you don’t feel like it, don’t go! – Se você não está com vontade, não vá!

Como falei anteriormente, só use o verbo to feel like quando não estiver com muita vontade de comer ou fazer algo. Caso esteja morrendo (com muita vontade mesmo) de vontade de fazer ou comer alguma coisa, então use a estrutura Sb’s dying to ou Sb’s dying for que você vai ser entendido perfeitamente.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Faltar" e "Sobrar" em Inglês

Hello everybody! Hoje irei falar sobre o uso das palavras “faltar” e “sobrar” em inglês. Vou explicar também como cada verbo é usado. Devido a sua forma diferenciada de uso na língua inglesa, elas às vezes dificultam a forma do estudante de inglês se expressar.

Porém antes quero dizer que o “faltar” que irei falar aqui neste post não se refere a “faltar à aula” que se traduz por (to miss the class), ou “faltar ao trabalho” que é (to absent from work) além de tantos outros tipos de faltar. O “faltar” usado se refere a frases tais como: “faltar maças”, “faltar dias, semanas, meses”, “faltar x páginas para terminar” e etc. Ou seja, faltar alguma coisa, algum dia, mês, ano.

Acho que você já entendeu de que faltar irei falar então agora vamos lá.

  • No inglês existe uma estrutura para expressar este verbo, ela é there be… missing (o gerúndio do verbo to miss) ou você pode usar … to be + missing quando a quantidade que se tem é inferior à que se suponha ou à que deveria ter.

Veja alguns exemplos para ficar mais claro:

There are four cars missing in the parking lot.
Faltam quatro carros no estacionamento.

There were five students missing in the classroom.
Faltavam cinco alunos na sala de aula.

Four cars are missing from the parking lot.
Estão faltando quatro carros do estacionamento.

Five students are missing from the classroom.
Estão faltando cinco alunos na sala de aula.

  • Quando “faltam dias, semanas, meses, anos” para acontecer algo (ou não) usamos geralmente a estrutura com a preposição away.

2011 is only some days away.
Faltam apenas alguns dias para 2011.

Summer is only four weeks away.
Faltam apenas quatro semanas para o verão.

  • E quando queremos dizer que “faltam x páginas/dias para terminar” algo, empregamos outra construção totalmente diferente da que vimos acima (to have … to go).

I still have 50 pages to go before I finish that book.
Ainda faltam 50 páginas para eu terminar aquele livro.

It still has 3 days to go before it finishes the month.
Ainda faltam 3 dias antes de terminar o mês.

Já no caso do verbo “sobrar”, a coisa é bem mais simples. Embora o verbo em si não exista em inglês, os nativos expressam este verbo com esta expressão there be… left (over) (particípio do verbo toleave). Como para entender o que escrevi acima fica um pouco complicado nada do que alguns exemplos para facilitar sua compreensão:

There were only fifteen cars left (over) in the parking lot.
Sobraram apenas 15 carros no estacionamento.

There were only seven students left in the classroom.
Sobraram apenas sete alunos na sala de aula.

There was no money left.
Não sobrou dinheiro.


By Inglês na Rede

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Causative verbs"

Today's lesson is on the use of "get" e "have" in the causative form. The best way to learn about this is to compare some sentences:

  • My car was washed yesterday.
  • I had my car washed.
  • I got my car washed.

These three sentences communicate the same thing; however, the first sentence is in the passive voice, and the other two sentences use the causative form. Who washed the car? We don't know. But in the two sentences that use "have" and "get," the subject of the sentence is the one who seems to be directing the action.

The causative form is often applied by people who pay another person to do some work. Notice the word order:

subject
have or get
object
past participle
1.
She
has
her hair
dyed.
2.
He
gets
his teeth
cleaned.
3.
I
had
the tree
cut down.
4.
We
got
our car
fixed.

All of the sentences above can be rewritten in the passive voice. How would you do that? You can go to the end of this blog entry if you aren't sure.

There's another way to write these sentences. If you want to mention the person who did the work, the word order changes, and the verb used with "get" or "have" is in the simple form. In sentences like these, I hesitate to use the word "object" because the person performing the main action is not the subject. It's easier, instead, to show the word order like this:

subject
have or get
person
verb
thing
1.
She
has
the stylist
dye
her hair.
2.
He
gets
the hygienist
to clean
her teeth.
3.
I
had
the man
cut down
the tree.
4.
We
got
the mechanic
to fix
our car.

Notice that if you use the verb "get," the verb following the person is in the form of an infinitive.

There are other verbs that you can use in place of "have" or "get," such as "let" and "make," but if you learning about this for the first time, it's a good to keep this lesson simple. Tomorrow, you'll learn how to use "make" in the causative form.

Answers:

1. Her hair was dyed; 2. His teeth were cleaned; 3. The tree was cut down; 4. Our car was fixed.



"Important to" ou "Important for"

"This is important to me" significa que o assunto em questão é relevante para mim; porém, "this is important for me" exige um complemento com "to". Em outras palavras, preciso dizer algo assim:
  • It's important for me to speak English. (Lúcia de Abreu)
  • It's important for me to communicate well in English. (Rafael Medeiros)
  • It's important for me to understand this. (Alessandra Gutierrez)
  • It's important for you to explain this. (Paulo Monteiro)
  • It's important for us to keep reading your articles. (Rodrigo Saraiva)
Conseqüentemente, nos casos acima podemos anotar a seguinte combinação em nosso caderno:

It's important for [alguém] to do [alguma coisa]

"Arrumar" em Inglês

Hello everybody! How r u?

Fim de ano é época de correria, compras de Natal e arrumação! É exatamente esse verbo, arrumar, que vamos estudar hoje. Pense rápido: em quantas maneiras diferentes você consegue pensar para traduzir "arrumar"?

O pequeno texto abaixo é uma amostra da variedade de diferentes exemplos dessa palavra em português:

Eu e minha esposa decidimos viajar para comemorar: ela tinha arrumado um novo emprego! Antes dearrumar as malas, porém, eu disse a ela que precisávamos arrumar tempo para nos despedir dos familiares e ainda arrumar o ar-condicionado do carro . Ela disse que tudo bem desde que eu a deixasse antes no salão de beleza. Ela queria que eu ficasse lá, esperando-a arrumar o cabelo... mas arrumeiuma desculpa: eu iria para casa arrumar a cama e toda a bagunça que eu tinha deixado no quarto. Dormi um pouco e fui buscá-la. Ao chegar no estacionamento, um cara insistiu muito para me vender um livro de auto-ajuda... Acabei dizendo "Vai arrumar o que fazer, camarada!". Ele não gostou nem um pouco da minha atitude e foi aí que eu arrumei uma encrenca...

Viu só? Em pouco tempo (e sem grandes aspirações literárias! rs) eu consegui arrumar dez (agora onze) diferentes maneiras de uso para esse verbo.

Você com certeza já imagina que em inglês não há um verbo único que substitua cada expressão acima... E é isso mesmo! Assim, tente combinar os verbos com os complementos abaixo (em alguns casos há mais de uma possibilidade):

make, fix, clean up, tidy, find, come up with, get, pack

arrumar um novo emprego = _____ a new job

arrumar as malas = _____ the bags

arrumar tempo = _____ time

arrumar meu carro = _____ my car

arrumar seu cabelo = _____ her hair

arrumar uma desculpa = _____ an excuse

arrumar a cama = _____ the bed

arrumar a bagunça = _____ the mess

"vai arrumar o que fazer" (expressão idiomática) = _____ a life

arrumar encrenca = _____ into trouble

arrumar diferentes maneiras = _____ different ways

Não tem certeza se fez as combinações corretas? Acesse os links abaixo para te ajudar:

1. Um guia para aprender a arrumar desculpas

2. Um vídeo para aprender a arrumar a cama

3. Quer saber como arrumar tempo para estudar? Veja o vídeo

4. Um guia passo-a-passo para arrumar um emprego

5. Uma dica sobre atividades com bebês (arrumar o cabelo, por exemplo)

6. Um texto de business sobre a HP tentando arrumar sua bagunça

7. Um vídeo para saber como arrumar a mala de fraldas do bebê de maneira econômica

Finalmente, aqui estão minhas respostas para a atividade acima:

get a new job

pack your bags

make time

fix my car

tidy her hair

come up with an excuse

make the bed

clean up the mess

get a life

get into trouble

find different ways


By Inglês online

sábado, 18 de dezembro de 2010

Passive Gerunds

Today's lesson is on the use of passive gerunds. Gerunds are used in a manner that is similar to infinitives, you know that gerunds are used with particular verbs or for special circumstances. For example, you can use a gerund following the verb "enjoy."

They enjoy learning English.

She enjoys being photographed.

In the second sentence above, "photograph" is in the form of the past participle and the word "being" comes before it. These two words together form a passive gerund. You can't use the infinitive after "enjoy" (She enjoys to be photographed). Why? Certain verbs use gerunds; others use infinitives. Some verbs use both gerunds and infinitives.

The formula for passive gerunds looks like this:

being + the past participle

I like being given the freedom to make my own decisions.

I don't like being told what to do.

She hates being confined in small spaces.

My students appreciate being introduced to new things.

Sometimes the passive gerund comes at the beginning of the sentence and serves as the subject. In this case, the verb that matches the subject is singular:

Being respected by other people is important.

Being noticed for her work was flattering.

Infinitives in the passive voice

The lesson for today is on infinitives in the passive voice. An infinitive looks like a verb but acts more like a noun. You'll find infinitives in the position of subject or object

An infinitive in the passive voice looks like this:

to be + the past participle

Let's make a sentence with the regular verb "promote."

  1. He wants to be promoted.
  2. He wants a promotion.

The first sentence uses a passive infinitive after the verb "want." The phrase "to be promoted" functions like an object in the first sentence. The second sentence uses the noun "promotion" after "want." The word "promotion" is the object in the second sentence. Both sentences have essentially the same meaning.

The next pair of sentences also have the same meaning. The first sentence uses an infinitive phrase in the position of the subject. The second sentence uses a noun in the position of the subject:

  1. To be promoted to assistant manager would make him happy.
  2. A promotion to assistant manager would make him happy.

Infinitives in the passive voice are extremely common in English. Here are some more examples of sentences that contain them. Do you see where they are?

She doesn't want to be given a vaccination.

He hopes to be treated fairly in court.

The employees don't think she is qualified to be made CEO.

To be appointed commissioner was a great honor.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

“How do you do?” vs “How are you?”

If I had a Euro for every time someone got this one wrong - I'd be a rich bunny!
Se eu tivesse um euro por cada vez que alguém errasse isso - eu seria um coelhinho rico!

How do you do?

This is not a question. It is another, very formal way of saying “Hello.” It is also very British.
Esta não é uma pergunta. É outra maneira muito formal de dizer “Olá”. Também é muito britânico.

The correct response is; “Pleased to meet you.” or “How do you do.” or just “Hello.”
A resposta correta é: “Prazer em conhecê-lo.” ou “Como vai.” ou simplesmente “Olá”.

We only really use it the first time we meet someone.
Nós só realmente o usamos a primeira vez que encontramos alguém.

How are you?

This is a question, but the person asking it doesn't really want to know the truth about your aching back or hangover.
Esta é uma pergunta, mas a pessoa que solicita realmente não quer saber a verdade sobre a sua dor nas costas ou ressaca.

A polite response is; “I’m fine thanks. And you?”
A resposta educada é: “Estou bem, obrigada. E você?”

Something fishy = não cheira bem, alguma coisa estranha

There is something fishy here.
There is something fishy going on.

Bring up = Mencionar

I would like to bring up one more point.

I'm afraid

A príncipio, vale dizer que normalmente a equivalência em Português da expressão "be afraid" é "ter medo", como vemos abaixo:

  • She’s afraid to go out alone at night. (Ela tem medo de sair sozinha à noite.)
  • He’s afraid of being caught by the police. (Ele tem medo de ser pego pela polícia.)
  • I’m afraid of the dark. (Eu tenho medo do escuro.)
  • Don’t be afraid of asking if you don’t understand. (Não tenha medo de perguntar se você não entender.)

Notem que neste caso a expressão "be afraid" é geralmente seguida de "to + verbo" ou "of+ verbo + ing" ou "of + algo". Logo temos: "be afraid to do something" (ter medo de fazer algo), "be afraid of doing something" (ter medo de fazer algo), ou "be afraid of something" (ter medo de algo).

Agora vejam que a expressão "I’m afraid..." também é muito usada em Inglês, e que tem uma equivalência em Português bem diferente da vista acima. "I’m afraid..." é algo como "Infelizmente...", "Desculpa, mas...", "Sinto muito mas...", "Sinto dizer que...". Porém, neste caso ela será geralmente seguida por um pronome pessoal ou pelo nome de uma pessoa: "I'm afraid I...", "I'm afraid he...", "I'm afraid they...", "I'm afraid Mary...", "I'm afraid John...". Vamos a alguns exemplos para esclarecer melhor:

  • I’m afraid we can’t go. (Sinto muito mas nós não vamos poder ir.)
  • I’m afraid she’s busy now. (Infelizmente ela está ocupada agora.)
  • I’m afraid I don’t agree with you. (Desculpa, mas eu não concordo com você.)

Lembre-se ainda que "I’m afraid" pode ser colocado no final de uma sentença:

  • Peter’s not here at the moment, I’m afraid. (O Peter não está aqui no momento. Sinto muito.)
  • That’s the most I can do, I’m afraid. (Desculpa, mas isso é o máximo que eu posso fazer.)
  • I don’t agree at all, I’m afraid. (Sinto dizer, mas eu não concordo de maneira nenhuma.)

E para encerrar, temos as expressões "I’m afraid so." e "I’m afraid not.":

  • A – Are you going out again tonight? B – I’m afraid so. (Sinto dizer que sim.)
  • A – Did he get hurt? B – I’m afraid so. (Infelizmente sim.)
  • A – Do you think it will rain? B – I’m afraid so. (Infelizmente sim.)
  • A – Is she feeling better? B – I’m afraid not. (Infelizmente não.)
  • A – Do you know anything about computers? B – I’m afraid not. (Desculpa, mas não.)
  • A – Did he get the job? B – I’m afraid not. (Sinto muito, mas não.)

Como aprender phrasal verbs

Muita gente acha que a melhor maneira de aprender phrasal verbs é através de listas e mais listas. Há na internet sites com lista de phrasal verbs mais usados em inglês, phrasal verbs com determinada preposição, phrasal verbs com isto e com aquilo.Eu não acredito muito nesta ideia de aprender phrasal verbs por meio de listas. Acho uma verdadeira perda de tempo. As dicas que sempre dou aos alunos e alunas são as mesmas dicas que descrevo nos parágrafos a seguir.A primeira coisa a fazer é se livrar das listas. Esqueça-as! Jogue-as fora! O negócio é aprender um phrasal verb de cada vez. Nada de fazer listas contendo 10 ou mais phrasal verbs. Acredite! Não vale a pena. Procure aprender um de cada vez [pacientemente]. O resultado será muito mais satisfatório e menos frustrante para você.Em segundo lugar, observe como o phrasal verb é usado. Observe que palavras estão sendo usadas antes ou depois. Observe com que palavra o phrasal verb é combinado na sentença. Observe quaisquer curiosidades que estejam nos arredores do phrasal verb. Enfim, desenvolva a sua capacidade de noticing [observação].Por fim, crie seus próprios exemplos. Porém, baseie seus exemplos levando em conta as observações que você fez com relação ao phrasal verb estudado. Se possível pesquise mais sobre aquele phrasal verb e o sentido [significado] que ele tem no contexto que você o encontrou. Crie exemplos parecidos e com o tempo arrisque-se a criar exemplos um pouco diferentes. Que tal um modelo para que você entenda melhor o que estou procurando ensinar neste post? Observe as sentenças abaixo.
We've sorted out the computer system's initial problems.
I guess you have to sort out this problem right now.
If you can wait a moment, I'll sort that problem out for you.
Nas sentenças o phrasal verb é 'sort out'. Observe que em todas elas a palavra 'problem' [problema] também aparece. Logo, você começa a perceber [notice] que 'sort out' e 'problem' costumam aparecer juntas. Isto quer dizer que elas combinam [collocate]. Você então observa que o significado de 'sort out a problem' é 'resolver um problema', 'solucionar um problema' ou 'encontrar uma solução para um problema'.Será que isto é tudo? Não! Veja só! Na última sentença temos 'sort that problem out'. Isto significa que 'sort out' quando usado com a palavra 'problem' pode ser escrito separadamente. Além disto, observe que no último exemplo temos 'sort that problem out for you', ou seja, se temos de dizer 'resolver um problema para alguém' teremos de usar 'sort out a problem for someone'. Note a preposição 'for' na sequência. Feitas as observações você pode procurar por mais exemplos na internet ou em dicionários [ou quem sabe criar seus próprios exemplos]:
Did you sort out that problem?
Did you sort that problem out?
Can you help me sort out this problem?
Can you help me sort this problem out?
Why don't you sort that problem out for me?
Why don't you sort out that problem for me?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Aspirin Reduces Deaths From Some Cancers






BOB DOUGHTY: This is SCIENCE IN THE NEWS in VOA Special English. I'm Bob Doughty.

FAITH LAPIDUS: And I’m Faith Lapidus. This week, we will tell the story of aspirin.

(MUSIC)

BOB DOUGHTY: People have known since ancient times that aspirin lessens pain and lowers high body temperature. But that is not all the drug can do. It has gained important new uses in recent years. Small amounts may help prevent a stroke or heart attack. Some researchers say aspirin may help patients with colon cancer live longer, or may even prevent some cancers.

But doctors also warn that the acid in aspirin can cause problems like bleeding in the stomach and intestines.

FAITH LAPIDUS: So, how did aspirin become so important? The story begins with a willow tree. Two thousand years ago, the Greek doctor Hippocrates advised his patients to chew on the bark and leaves of the willow.

The tree contains a chemical called salicin. In the eighteen hundreds, researchers discovered how to make salicylic acid from the chemical. In eighteen ninety-seven, a chemist named Felix Hoffmann at Friedrich Bayer and Company in Germany created acetyl salicylic acid.

Later, it became the active substance in a medicine that Bayer called aspirin. The "a" came from acetyl. The "spir" came from the spirea plant, which also produces salicin. And the "in"? That is a common way to end medicine names.

BOB DOUGHTY: In nineteen eighty-two, a British scientist shared the Nobel Prize in Medicine in part for discovering how aspirin works. Sir John Vane found that aspirin blocks the body from making natural substances called prostaglandins.

Prostaglandins have several effects on the body. Some cause pain and the expansion, or swelling, of damaged tissue. Others protect the lining of the stomach and small intestine.

Prostaglandins also make the heart, kidneys and blood vessels work well. But there is a problem. Aspirin works against all prostaglandins, good andbad.

(MUSIC)

FAITH LAPIDUS: Scientists have also learned how aspirin interferes with an enzyme. One form of this enzyme makes the prostaglandin that causes pain and swelling. Another form of the enzyme creates a protective effect. So aspirin can reduce pain and swelling in damaged tissues. But it can also harm the inside of the stomach and small intestine. And sometimes it can cause bleeding.

But a British study released in two thousand nine suggests that taking another drug with a small amount of aspirin may help reduce the risk of bleeding. If that proves true, it would help thousands of people who are seeking to prevent life-threatening conditions.

BOB DOUGHTY: Many people take aspirin to reduce the risk of a heart attack or stroke from blood clots. Clots can block the flow of blood to the heart or brain and cause a heart attack or stroke. Scientists say aspirin prevents blood cells called platelets from sticking together to form clots.

A California doctor named Lawrence Craven first noted this effect sixty years ago. He observed unusual bleeding in children who chewed on an aspirin product to ease the pain after a common operation.

Doctor Craven believed that the bleeding took place because aspirin prevented blood from thickening. He thought this effect might help prevent heart attacks caused by blood clots.

He examined the medical records of eight thousand aspirin users and found no heart attacks in this group. He invited other scientists to test his ideas. But it was years before large studies took place.

FAITH LAPIDUS: Charles Hennekens of Harvard Medical School led one of the studies. In nineteen eighty-three, he began to study more than twenty-two thousand healthy male doctors over forty years of age. Half took an aspirin every other day. The others took what they thought was aspirin. But it was only a placebo, a harmless substance.

Five years later, Doctor Hennekens reported that people who took aspirin reduced their risk of a heart attack. But they had a higher risk of bleeding in the brain than the other doctors.

BOB DOUGHTY: Last year, a group of experts examined studies of aspirin at the request of federal health officials in the United States. The experts said people with an increased risk of a heart attack should take a low-strength aspirin every day.

Aspirin may help someone who is having a heart attack caused by a blockage in a blood vessel. Aspirin thins the blood, so it may be able to flow past the blockage. But heart experts say people should seek emergency help immediately. And they say an aspirin is no substitute treatment, only for temporary help.

FAITH LAPIDUS: But what about reducing pain? Aspirin competes with many other medicines for reducing pain and high body temperature. The competition includes acetaminophen, the active substance in products like Tylenol. Like the medicine ibuprofen, aspirin is an NSAID -- a non-steroidal anti-inflammatory drug.

Several studies have found that men who take aspirin and other NSAIDS have a decreased risk of prostate cancer. The prostate is part of the male reproductive system.

BOB DOUGHTY: Researchers at the Mayo Clinic in Minnesota wanted to see how NSAIDs might affect prostates that are enlarged but not cancerous. They followed the health of two thousand, five hundred men for twelve years.

The researchers said these drugs may delay or stop development of an enlarged prostate. They said the risk of an enlarged prostate was fifty percent lower in the NSAID users than the other men. The risk of bladder problems was thirty-five percent lower.

(MUSIC)

FAITH LAPIDUS: Other studies have suggested that aspirin can help with cancer prevention and survival. They showed that aspirin may help prevent cancers of the stomach, intestines and colon.

Researchers reported in two thousand nine about people who had colorectal cancer. They found that aspirin users had an almost thirty percent lower risk of dying from their cancer. That was during an average of eleven years after the cancer was discovered.

BOB DOUGHTY: Two years ago, European researchers reported that aspirin may have what they called a “long-term protective effect against colorectal cancer.” Peter Rothwell of the University of Oxford led the researchers. They examined twenty years of results from four large studies.

The studies involved fourteen thousand people. Some of them took a seventy-five milligram baby aspirin once a day. Others took a three hundred milligram, adult-sized aspirin.

The researchers found that people who took one aspirin a day for about six years reduced their risk of colon cancer by twenty-four percent. And deaths from the disease dropped by thirty-five percent. That was in comparison to those who took a harmless substance or nothing at all.

FAITH LAPIDUS: Last week, the Lancet published the combined results of a larger observational study, also led by Professor Rothwell. This time, he and researchers examined eight studies that involved more than twenty-five thousand individuals.

They found that taking a small aspirin once a day reduced death rates from a number of common cancers. Taking seventy-five milligrams of aspirin daily for five years reduced the risk of bowel cancer by one-fourth. Deaths from the disease fell by one-third.

BOB DOUGHTY: Aspirin does not help everything, however. It can cause problems. For example, it can interfere with other medicines, although this is true of many drugs. Also, some people should not take aspirin. People who take other blood thinners or have bleeding disorders are among this group. Pregnant women are usually told to avoid aspirin.

And research has shown a link between aspirin use and the disease Reye's syndrome. Children’s doctors say patients up to age nineteen should not take anything containing salicylatic products when sick with high temperatures.

FAITH LAPIDUS: Experts say most people should not take aspirin for disease prevention without first talking to a doctor because there are risks to taking aspirin. Some researchers have even said that some people get little or no protection from aspirin. So research continues on one of the oldest and most widely used drugs in the world.

(MUSIC)

BOB DOUGHTY: This SCIENCE IN THE NEWS was written by Jerilyn Watson and Christopher Cruise. Our producer was June Simms. I’m Bob Doughty.

FAITH LAPIDUS: And I'm Faith Lapidus. Join us again next week for more news about science in Special English on the Voice of America.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

'The team is' or 'the team are'?

Qual a frase está correta em inglês:
"Our team is winning" ou "our team are winning"?
Muitas vezes até os falantes nativos ficam em dúvida quando utilizamos substantivos coletivos em uma frase, como: family, class, team, government, committee, group, etc. A dúvida é se depois desses substantivos usamos o verbo no singular ou no plural. Na verdade, as duas frases estão corretas! Ou seja, podemos usar o verbo tanto no singular quanto no plural. Geralmente, no inglês americano usa-se o verbo na forma singular. Então os americamos normalmente dizem:

  • The team is playing very well. [O time está jogando muito bem.]
  • The family lives in London now. [A família mora em Londres agora.]
  • My class was very noisy this morning. [Minha turma estava muito barulhenta hoje de manhã.]

No inglês britânico as duas formas são aceitas (singular e plural). Então os mesmos exemplos acima serão aceitos e também com o verbo no plural. Veja abaixo:

  • The team are playing very well. [O time está jogando muito bem.]
  • The family live in London now. [A família mora em Londres agora.]
  • My class were very noisy this morning. [Minha turma estava muito barulhenta hoje de manhã.]

Veja mais alguns exemplos:

  • His family is (ou are) on vacation.
  • My team is (ou are) losing.
  • The whole class was (ou were) told to stay behind after school.

Se procurarmos numa gramática normativa encontraremos explicações para diferenciar o uso do verbo no singular ou no plural - quando o substantivo coletivo é visto como uma única unidade, geralmente usa-se o verbo no singular, e quando o foco é nos indivíduos geralmente usa-se o verbo no plural.
Mas, no dia a dia as pessoas nativas da língua inglesa usam naturalmente a língua e não conseguem diferenciar essas "regras". Portanto, mais uma vez, a dica para os estudantes é não tentarem decorar regras e sim observarem o uso dessas palavras em contextos e as palavras que normalmente vem junto delas.


By Blog Influx

I've had [about] enough of...Eu já enjoei de...

Eu já enjoei desse lugar.
Eu já enjoei de ouvir essas músicas.
Eu já enjoei de você.
Eu já enjoei de ver esse vídeo.
Eu já enjoei de ir nessas feiras.Note que há um padrão nas sentenças acima. Esse padrão está em destaque - eu já enjoei de. Quando você se dedica a ficar decorando regras e mais regras da língua inglesa acaba não percebendo como as coisas podem ser mais simples do que você imagina. Outro problema que atrapalha muito é que às vezes em uma aula de inglês os professores não te dão a chance de comparar o uso da língua portuguesa com o da língua inglesa. Em pleno século 21, as pessoas continuam ensinando e aprendendo inglês como se estivessem nos séculos 19/20.Se você aprendesse os chunks e tivesse a chance de comparar as línguas, perceberia como as coisas podem ficar mais claras mais rapidamente. Por exemplo, para dizer o padrão mostrado acima, você só tem de aprender que 'eu já enjoei de' em inglês é 'I've had enough of'. Caso queira dar uma enfatizada na sentença é só dizer 'I've had about enough of'. Sabendo disso é só escrever as sentenças acima em inglês:
I've had [about] enough of this place.
I've had [about] enough of listening to these songs.
I've had [about] enough of you.
I've had [about] enough of watching these vídeos.
I've had [about] enough of going to these fairs.
I've had [about] enough of this game. [Já enjoei desse jogo.]
I've had [about] enough of all this. [Já enjoei disso tudo.]Muita gente poderá perguntar se podem traduzir esse chunk em inglês por 'eu já tive o bastante de'. Eu vou responder com outra pergunta: em sua opinião, qual é a forma mais comum - mais usada - em português: 'já enjoei de' ou 'eu já tive o bastante de'? As duas significam praticamente a mesma coisa, porém qual delas é a mais usada no dia a dia da língua portuguesa?

I've left...

Quando você tiver de dizer que esqueceu um objeto em algum lugar é comum dizer, em português, eu esqueci... Já em inglês o mais comum a ser dito é I've left... Veja que em inglês trata-se de um chunk of language cuja estrutura envolve o Present Perfect.
O mais importante no momento da comunicação não é analisar a gramática que envolve a estrutura. Ou seja, tentar entender a razão pela qual eles dizer "I've left..." e nós dizemos "eu esqueci..." pode ser desanimador e chato.Para você que quer usar a língua do modo como os falantes da língua inglesa realmente a usam o que vale é aprender esses chunks of language do modo como eles são. Isso significa que no caso apresentado aqui o que você precisa entender é que ao dizer que esqueceu algo em algum lugar, em inglês terá de usar o chunk "I've left...". Por exemplo:
Oh no! I've left my cell phone at home. [Ah não! Esqueci meu celular em casa.]
I can't believe it! I've left my wallet in the office. [Não acredito! Esqueci minha carteira no escritório.]
Oh shoot! Just now I realized I've left my make-up kit at home. [Que droga! Só agora me dei conta que esqueci meu estojo de maquiagem em casa.]
I know you won't believe; but I've left my homework at home. [Eu sei que você não vai acreditar, mas esqueci a tarefa em casa.]
Você talvez esteja se perguntando se pode dizer algo como "I forgot..." [eu esqueci...]. Pois bem! Veja as sentenças abaixo:
I forgot my book.
I forgot to bring my book.
I've left my book at home.
Para muitos a explicação é a seguinte: se você mencionar o local onde esqueceu [deixou] o objeto o correto é dizer "I've left..."; caso não mencione o local, o correto é "I forgot..." ou "I forgot to bring...".

Uso do "Shall"

Antigamente, 'shall' e 'will' eram usados para indicar o futuro em inglês. Porém, o 'shall' só era usado com o os pronomes 'I' e 'we'. Assim, nós tínhamos, por exemplo, 'I shall study', 'you will study', 'he will study', 'we shall study', etc. Percebeu como usei a palavra 'shall' com os pronome 'I' e 'we'? Percebeu também que eu disse no início do parágrafo que isso era antigamente?
Houve ainda uma época na qual ,os professores de inglês aqui no Brasil ensinavam que o 'shall' era muito usado no inglês britânico. Logo, essa seria a real diferença entre 'will' e 'shall'. Ou seja, 'will' é americano e 'shall' é britânico.Pois bem! A verdade é que 'shall', usado no lugar de 'will', para expressar o futuro no dia a dia, já tomou um cartão vemelho há muito tempo. Tanto no Inglês Britânico quanto no Inglês Americano! Hoje em dia, de acordo com muitos linguistas e lexicógrafos o 'shall' é raramente usado para expressar o futuro com os pronomes 'I' e 'we'.No entanto, 'shall' ainda costuma aparecer em contextos extremamente formais quando necessário: documentos, contratos, ordens judiciais, etc. Além disso, 'shall' atualmente possue outros usos que muitas pessoas às vezes ignoram. Continue lendo para saber que usos são esses.Você se lembra do filme 'Baila comigo?', com Richard Gere e Jeniffer Lopez? Se não lembra, não tem problema. Eu só falei do filme porque o título original em inglês é 'Shall we dance?'. A ideia por trás do filme é a de que ele (Richard Gere) convida a moça (J. Lopez) para dançar. A tradução neste caso poderia ser também algo como 'Você gostaria de dançar?' (Dança comigo?).Nesse caso, 'shall' está sendo usado para expressar um convite. E esse é um dos usos mais frequentes de 'shall' nos dias de hoje. Observe os exemplos abaixo:
Shall we go out for dinner? [Você gostaria de sair para jantar?]
Shall we visit the park? [Você gostaria de visitar o parque?]
Shall we go inside? [Você gostaria de entrar?]
Agora observe que a estrutura usada é 'shall we...?'. Isso porque você está se incluindo no convite. Ou seja, é você e a(s) outra(s) pessoas farão algo juntos. Anote também que 'shall we...?' é um modo um tanto quanto formal de convidar alguém para fazer algo. Como nem tudo são flores, tenha cuidado com a expressão 'what shall we do now?' que quer dizer 'o que a gente vai fazer agora?'. Claro que você pode dizer 'what are we going to do now?', mas às vezes é legal saber mais de um jeito de dizer a mesma coisa, não é verdade?Outro uso bastante comum do 'shall' é na expressão 'shall I...?'. Veja as sentenças,
Shall I open the window? [Você quer que eu abra a janela?]
Shall I stay here with you? [Você quer que eu fique aqui com você?]
Shall I go and talk to her? [Você quer que eu vá falar com ela?]
Neste caso você está se oferecendo educadamente para fazer algo. Ou seja, use 'shall I...?' para demonstrar educação, polidez, bons modos ao se oferecer para ajudar alguém. Uma senhora exausta carregando várias sacolas ao subir uma escada, certamente gostará de ouvir 'shall I carry your bags?' de pessoas educadas como você, não acha? Claro que você também pode dizer 'may I help with those bags?'; mas aqui estou falando dos usos do 'shall'; então, fique esperto!Para encerrar veja as sentenças abaixo:
Let's go out, shall we? [Vamos sair, que tal?]
Let's stay here, shall we? [Vamos ficar aqui, tá bom?]
Let's talk to daddy, shall we? [Vamos falar com o papai, ok?]
'Shall we?' é neste caso a tag question de 'let's'. O sentido é: 'que tal?', 'ok?', 'tá bom?'.

Condicional II

Hoje a dica é sobre o segundo caso: Second Conditional.Note nos exemplos que isso não é nenhum bicho de sete cabeças. Note também que é tudo uma questão perceber que em português nós falamos do mesmo jeito. Ou seja, é tudo uma questão de comparar as coisas.Veja os exemplos abaixo em português e preste atenção nas palavras em negrito:
Se você estudasse, você passaria de ano.
Se eu soubesse algo a respeito, eu te contaria.
Se nós tivéssemos dinheiro, nós te emprestaríamos.
Se eles quisessem a sua opinião, eles pediriam.
Se eu fosse você, eu falaria com eles.Veja que na sentença antes da vírgula temos a palavra 'se', expressando uma condição, hipótese, etc. Note que o verbo em negrito, logo após o 'se', também mostra que há uma hipótese, condição, possibilidade envolvida. Em português nós dizemos que o verbo aí está no subjuntivo. Enfim, não esquente a cabeça com essas coisas técnicas demais.Apenas observe e entenda que é assim que falamos em português quando queremos expressar uma possibilidade, hipótese, condição, etc. Em inglês, nós fazemos isso usando a palavra 'if' [= se] e o verbo deverá ser escrito no Past Simple. Veja:
If you studied... [Se você estudasse...]
If I knew... [Se eu soubesse...]
If we had... [Se nós tivéssemos...]
If they wanted... [Se eles quisessem...]
If I were... [Se eu fosse...] - leia mais sobre esse uso do verbo 'be' aqui.Agora leia novamente os exemplos em português acima. Note que nas sentenças após a vírgula nós usamos o verbo assim: passaria, contaria, emprestaríamos, pediriam, etc. Os verbos terminam com a forma: -ia, -íamos, -iam, etc. Esse final de verbo ai em inglês é representado pela palavra [modal verb] 'would'. Ou seja, para dizer 'eu contaria' em inglês, basta dizer 'I would tell'. Caso você queira dizer 'ela contaria', em inglês será 'she would sing'. Logo a segunda parte das sentenças acima ficam assim:
you would pass [você passaria] ou a forma abreviada "you'd pass"
I would tell you [eu te contaria] ou a forma abreviada "I'd tell"
we would lend it to you [nós te emprestaríamos] ou a forma abreviada "we'd lend"
they would ask [eles pediriam] ou a forma abreviada "they'd ask"Agora é só juntar todas as sentenças da seguinte forma:
If you studied, you would pass.
If I knew something about it, I would tell you.
If we had any money, we would lend it to you.
If they wanted your opinion, they would ask.E isso aí é o que chamamos tecnicamente de Second Conditional na gramática da língua inglesa. Se você observar bem, notará que não se trata de um monstro como muita gente imagina. Se tiver dificuldades em entender, releia a dica novamente. Caso a dúvida, continua deixe um comentário e eu vou tentar ajudar por aqui. Have a nice day!

Conditional I

Nesse post você vai aprender sobre a forma mais comum dos tais Conditionals. Depois, em outros posts, a gente lida com os demais. Para começar veja as sentenças abaixo:
Se você quiser, eu vou com você.
Se você falar algo para ela, a gente vai dizer que é mentira.
Se ele estudar, ele vai passar.
Se você não sair, eu vou chamar a polícia.Todas essas sentenças acima são consideradas exemplos de Conditionals em português. Veja como elas todas expressam uma condição. Ou seja, a condição é a seguinte: se fato A acontecer, fato B também acontecerá. Como esses tipos de sentenças expressam a ideia de condições é natural que sejam conhecidas em inglês como Conditionals.Em português tudo bem. Afinal, você fala português, não é mesmo? O negócio é dizer isso aí em inglês. A pergunta então é: como faz? A resposta é simples: em inglês basta traduzir as sentenças para o inglês e ponto final. Veja:
If you want, I'll go with you.
If you tell her anything, we'll say it's a lie.
If he studies, he's going to pass.
If you don't leave, I'm going to call the police.Eu deixei umas partes em negrito para mostrar a você como a coisa funciona em português e em inglês. Fiz isso para satisfazer o pessoal que adora a Gramática Normativa. Note que em inglês, nesse caso, usamos a palavra 'if' [se] e depois dela um verbo no Simple Present. Logo depois, foi colocado uma vírgula [,] e na sequência a outra sentença no futuro [will ou going to].Quando temos esse tipo de sequência [if + present, will ou going to] dizemos que estamos diante do primeiro tipo de Conditionals. Veja mais alguns exemplos:
If I have time, I'll visit grandma. [Se eu tiver tempo, vou visitar a vovó.]
If we don't hurry, we'll be late for work. [Se a gente não se apressar, vamos chegar atrasado ao trabalho.]
If it rains, we're going to stay home. [Se chover, a gente vai ficar em casa.]
If they invite me, I'll go to their party. [Se eles me chamarem, eu vou pra festa deles.]Esse caso que você acabou de aprender é o que chamam em inglês de First Conditional. Ele é conhecido como First [primeiro] porque é o mais simples e mais comum. Há ainda outros tipos, mas para não complicar vamos falar deles em outros posts. Por hoje é só. Take care!